sexta-feira, 30 de maio de 2014

Civilização chinesa ou sínica

China (Civilização)

Ás margens do Rio Huang Ho, nasceu uma das civilizações mais antigas do mundo, a Civilização Chinesa.

            China (中國 em chinês tradicional, 中国 em chinês simplificadoZhōngguó; no sistema pinyin e Chung-kuo no sistema Wade-Giles), Civilização Chinesa ou Civilização Sínica é uma região cultural, uma antiga civilização e, dependendo da perspetiva, uma entidade nacional ou multinacional, situada na maior parte do leste asiático. É uma das grande oito civilizações contemporâneas e uma das mais antigas ainda existentes. Sua cultura expandiu-se para diversos países da Ásia, como a Mongólia, a Coreia do Norte, a Coreia do Sul, Taiwan, Laos, Vietnã e Camboja.
             O confucionismo, o taoismo e o budismo formam a base da civilização chinesa sendo a confuciana a sua principal base. Criando padrões de comportamento, tradições e costumes. Essa três filosofias valorizam a solidariedade, a cultura e a educação.
            A última Guerra Civil Chinesa (cujo maior combate terminou em 1949) resultou na formação de duas entidades políticas que usam o nome China:

Confucionismo

Baseado nos ensinamentos de Confúcio, formulados no século V a.C., compõe-se de um conjunto de regras éticas que o tornam mais uma proposta filosófica que uma religião. Valoriza-se o ensino e a presença de sábios e intelectuais no poder. As ideias de Confúcio formaram a doutrina oficial do governo chinês entre o século II e o início do século XX.

Entre as preocupações do confucionismo estão a moral, a política, a pedagogia e a religião. Conhecida pelos chineses com "ensinamentos dos sábios". Fundamentada nos ensinamentos de seu mestre, o confucionismo encontrou uma continuidade histórica única. Além de tradição religiosa, o confucionismo é considerado uma filosofia, ética social, ideologia política, tradição literária e um modo de vida. Confúcio, forma latina de Kung Fu Tsé, filósofo chinês do século VI a.C, compila e organiza antigas tradições da sabedoria chinesa e elabora uma doutrina assumida como oficial na China por mais de 25 séculos. Combatido como reacionário durante a Revolução Cultural chinesa (1966-1976), o confucionismo toma novo impulso após as recentes mudanças políticas no país. Atualmente, 25% da população chinesa declaram-se adeptos do confucionismo.

Taoismo

            O taoísmo, também conhecido como Daoísmo, é uma religião surgida na China do século II (durante a dinastia Han) e originária de uma filosofia oriental, muito valorizada pelo confucionismo, conhecida como Tao (caminho). A origem do componente filosófico do taoísmo é atribuída ao filósofo chinês Lao Tse, que viveu no século VI a.C. 

Aspectos da filosofia taoísta:

- A sabedoria do Tao (caminho) é a única fonte do universo;

- A vida é regida por dois elementos (dualismo): yin (feminino) e yang (masculino). Estas duas forças se complementam e não podem existir uma sem a outra. 

- As atitudes humanas devem estar sempre de acordo com a natureza;

- O ser humano deve buscar o equilíbrio do corpo e deste com a natureza;

- O ser humano deve buscar o desprendimento do mundo material, não devendo desejar nada. De acordo com o taoísmo, quando um desejo é satisfeito, outro aparece em seu lugar.

Curiosidade:

- Existem no mundo, aproximadamente, 2,7 milhões de adeptos do taoísmo. No Brasil, de acordo com o Censo do IBGE de 2000, existem 857 seguidores.


Budismo

Surgido na Índia no século VI a.C., o budismo chegou a China somente no século I d.C. Sidarta Gautama, chamado Buda (o iluminado) foi seu fundador. Gautama pregava contra o sitema de cartas e os privilégios decorrentes dele. A ideia fundamental do budismo é a de que o sofrimento existe, mas que é possivel cessá-lo por meio da correção na compreensão, no pensamento, na fala, a ação, no meio de vida, no esforço, na atenção plena e na concentração. Oobjetivo final é atingir o nirvana, o estado de libertação do sofrimento, e escapar do ciclo de mortes e renascimentos.









O teto do mundo

Situado no extremo oriente da China, o Tibete, um extenso planalto de elevação média de 4,600 metros, é chamado "teto do mundo". Região de tradição budista, sob a autoridade suprema de um dalai-lama (chefe religioso), foi ocupado pela china em 1950. Após uma rebelião contra o dominio chinês, em 1959, as principais lideranças tibetanas exilaram-se na Índia. Grande Parte dos monastérios budista foi destruída, e o domínio chinês cresceu: houve a incorporação de parte do território tibetano a outras provincias, e foram enviados imigrantes de outras etnias para a região. Hoje em dia, as estimativas são de que a população chinesa do Tibete já supere a tibetana. O dalai-lama, embora não faça mais discursos pela independência, ainda busca autonomia para a região.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Islamismo na Europa, Violência, Multiculturalismo e a Esquerda Política


Islamismo se espalha pelo continente europeu

Pra que uma cultura seja mantida por mais de 25 anos é requerida uma TAXA DE FERTILIDADE de 2.11 Crianças por família qualquer número menor do que esse a cultura entrará em declínio. Historicamente nenhuma cultura sobreviveu a uma taxa de 1.9, uma taxa de 1.3 é impossivel de reverterporque são necessários 80 a 100 anos para corrigir esse problema e não há modelo econômico que sustente a cultura por esse tempo. Em outras palavras se dois casais tem um filho só, a metade de filhos do que havia de pais se esses filhos tem apenas um filho haverá apenas um quarto de pessoas, de netos do há de avós. Se nacessem apenas um milhão de pessoas em 2006 seria muito díficil ter dois milhões de adultos na força de trabalho em 2026, enquanto a população encolhe a mesma coisa acontece com a cultura.
Veja as seguintes taxas de fertilidade em alguns países em 2007:
França: 1.8
Inglaterra: 1.6
Grécia: 1.3
Alemanha: 1.3
Italia: 1.2
Espanha: 1.1
Na união europeia inteira 31 países a taxa de fertilidade são menos de 1.38. Pesquisas históricas mostram que é impossivel reverter esse número, em poucos anos a europa como conhecemos hoje deixará de existir. Ainda sim a população da europa não está declinada por quê?
IMIGRAÇÃO ISLÂMICA
De todo crescimento da população desde 1990, 90% tem sido por causa da imigração islâmica. Na França a taxa de natalidade é de 1.8 por família mas nas famílias islâmica 8.1. No sul da França tradicionalmente conhecida por ser uma região com grande número de igrejas agora já há mais mesquitas e igrejas.
30%  dos que tem mais de 20 anos são islâmicos. Em cidades maiores como Paris este número sobe à 45%. Em 2027, 1 em cada 27 franceses será muçulmana. Em apenas 39 anos a França será uma República muçulmana.
Nos últimos 30 anos, a população muçulmana cresceu de 82 mil para 2,5 milhões um crescimento de 30 vezes, há milhares de mesquitas, muitas eram igrejas.
Na Holanda 50% dos recém-nascidos é muçulmana, em 15 anos metade da população será muçulmana.
Na Rússia há mais de 23 milhões de muçulmanos quer dizer 1 em cada 5, 40% do exército russo será muçulmano em apenas poucos anos.
Na Bélgica 25% da população e 50% dos recém-nacidos é muçulmano. O governo declarou que 1/3 de recém-nascidos será nascido em família muçulmana em 2025 apenas daqui à 17 anos.
O governo alemão o primeiro à falar isso publicamente, recentemente declarou:
" A queda da população alemã não pode ser mais detida. Sua expiral descendente não é mais reversivel. Esse será um estado muçulmano em 2050"

Islamismo surge!

islamismo-mulher-muculmana-fumaça
O islamismo surgiu no século 6 na Arábia, região do Oriente Médio que era habitada na época por cerca de 5 milhões de pessoas. "Eram grupos tanto sedentários como nômades, organizados em tribos e clãs. A população era na maioria politeísta, mas existiam algumas tribos judaicas e algumas de tradição cristã", diz o teólogo Fernando Altemeyer, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Nesse contexto surgiu o criador do islamismo, o profeta Maomé, chamado de Muhammad pelos muçulmanos. Órfão desde cedo, ele se tornou um condutor de caravanas, o que lhe possibilitou o contato com noções básicas da religião cristã. Quando adulto, o futuro profeta passou a se dedicar a retiros espirituais e, segundo os seguidores do Islã, começou a ter visões divinas com mensagens que deveria divulgar. As primeiras pregações públicas de Maomé em Meca (sua cidade natal) tiveram pouco sucesso e geraram atritos locais.
Admirador do monoteísmo (a crença em um só deus), ele criticava uma das maiores fontes de renda de Meca: a peregrinação dos idólatras, que adoravam as várias divindades dos templos locais. Maomé passou a pregar a crença num único deus, Alá, e reuniu suas mensagens num livro sagrado para os muçulmanos, o Corão. Perseguidos em Meca, o profeta e seus adeptos fugiram para criar a primeira comunidade islâmica em Medina, um oásis próximo. Essa migração forçada, conhecida como Hégira, marca o início do calendário muçulmano. Aos poucos, o profeta atraiu cada vez mais seguidores até ter força para derrotar os rivais que o expulsaram de Meca.
Usando como doutrina a nova religião - que assimilava tradições judaicas, combinada a conceitos cristãos e ideais das tribos árabes -, ele conseguiu unificar toda a Arábia sob sua liderança. Após morrer, em 632, seu sogro Abu Bakr passou a conduzir a expansão do islamismo, que nos séculos seguintes se espalhou pela Europa, Ásia e África, levado não apenas por árabes, mas também por outros povos convertidos.
Nisso fizemos outra pesquisa que nos conta um pouco mais da vida de Maomé:
Fé sem limitesA religião criada por Maomé surgiu no Oriente Médio, mas se espalhou pelo mundo
1. Maomé nasce por volta do ano 570 em Meca, próspero centro comercial da região conhecida como Arábia. Segundo os muçulmanos, no ano 612, ele começa a receber revelações do anjo Gabriel. Suposto intermediário entre o deus muçulmano (Alá) e o profeta, o anjo teria transmitido ensinamentos divinos a Maomé
2. Por combater a crença em vários deuses, o profeta é hostilizado e ameaçado de morte em sua cidade natal. Em 622, acompanhado por um pequeno grupo de seguidores, ele inicia a Hégira muçulmana, migrando para o oásis de Yathrib. O lugar passa a ser chamado de ("Cidade do Profeta"), ou Medina, onde surge a primeira comunidade islâmica. Após derrotar seus inimigos em Meca, Maomé morre em Medina no ano 632
3. Após a morte do profeta, seus sucessores (conhecidos como "califas") organizam ataques contra a Síria e o Iraque, enfrentando com sucesso duas enfraquecidas potências da época: o Império Persa e o Bizantino (o ex-Império Romano do Oriente). Doze anos depois da morte de Maomé, os muçulmanos já controlavam a Síria e o Iraque, além de avançarem rumo ao atual Irã
4. Os muçulmanos também seguem rumo ao oeste e, na primeira metade do século 8, ocupam todo o norte da África até o oceano Atlântico. Em 711, eles cruzam o estreito de Gibraltar e iniciam a tomada da península Ibérica. Os mensageiros do Islã na Europa não eram só árabes, mas principalmente berberes e mouros, povos convertidos que viviam no norte da África
5. Ainda no século 8, os muçulmanos avançam até Constantinopla (atual Istambul), mas não conseguem controlar a Ásia Menor (Turquia). Eles se dão melhor na Ásia Central, ocupando os atuais Irã, Afeganistão e Paquistão. Em 750, a dinastia omíada - formada por sucessores dos primeiros califas - governa toda essa área
6. A dinastia omíada termina na segunda metade do século 8 e a expansão militar dos muçulmanos perde força. Mesmo assim, o islamismo ainda chega à Índia. De lá, difundida agora por comerciantes, a religião se espalha pelo Sudeste Asiático, passando a predominar em regiões como as atuais Malásia e Indonésia
7. Nos séculos seguintes, a presença muçulmana na Europa ocidental encolhe diante da pressão militar dos cristãos e, em 1492, o último sultão na península Ibérica se rende. No sudeste europeu, porém, o islamismo avança nos séculos 15 e 16, pois turcos convertidos ao Islã conquistam boa parte da região. Hoje, a religião é predominante em cerca de 40 países